Trabalhadores do setor privado e servidores públicos contribuem mensalmente para o INSS com uma alíquota descontada do salário. Anteriormente, a porcentagem era de 8% a 11% para o setor público e no setor privado estava fixa em 11% sobre todo o vencimento.
Com a nova previdência isso deve mudar. A reforma propôs uma taxa progressiva, com mais variações de acordo com salário do contribuinte. Isso quer dizer que quem ganha menos irá contribuir menos e quem ganha mais terá que contribuir mais.
A nova alíquota de contribuição
O novo sistema deve afetar principalmente os servidores públicos, que poderão ter uma alíquota de 7,5% até 22%. Os trabalhadores do setor privado terão a mesma taxa mínima de 7,5% do salário, mas terão um desconto máximo de 14%.
As taxas são progressivas, sendo cobradas apenas sobre a parcela do salário que se enquadra na nova escala de faixas salariais.
Confira quais são as novas alíquotas de contribuição por força da elevação do salário mínimo de fevereiro de R$ 1.039,00 para R$ 1.045,01:
Regime Geral (Trabalhador Privado)
Até 1 salário mínimo - 7,5%
De R$ 1.045,01 a R$2.089,60 - 9%
De R$ 2.089,61 a R$3.134,40 - 12%
De R$ 3.134,41 a R$ 6.101,06 teto - 14%
Regime Próprio (Servidores Públicos)
Até 1 salário mínimo - 7,5%
De R$ 1.045,01 a R$2.089,600 - 9%
De R$ 2.089,61 a R$3.134,40 - 12%
De R$ 3.134,41 a R$6.101,06 teto - 14%
Acima de R$ 40.747,20 - 22%
As mudanças na alíquota e o novo cálculo da aposentadoria estão diretamente ligadas e podem mudar o valor do benefício de muitos trabalhadores.
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